quarta-feira, 27 de abril de 2011

E se Kate Middleton fosse uma indoc?

Para quem não me acompanha no  twitter ou qualquer outro contato além desse blog, ainda não sabe o que é um "indoc".
Indoc foi um apelido carinhoso que dei aos brasileiros ilegais aqui.
Uma mulher que mora comigo, e eu sei que vocês estão loucos para conhecê-la, a Bruxa do Centro-Oeste, sempre se refere a ela e aos amigos como "indocumentados", ela inventou um eufemismo para ilegais. E quem lembra o que é eufemismo já entendeu a razão... (não lembra? aqui rs)

E eu peguei e abreviei carinhosamente para "indoc", pra ficar meio anglicismo rsrs (hoje tô relembrando como é ser professora de português rs).

Bem, tem coisas sobre os brasileiros ilegais, digo, indocs que eu ainda não contei aqui e vou tentar resumir tudo na figura da Kate se ela fosse uma brasileira indoc vivendo em Londres.
Muitos podem ver preconceitos nas coisas que colocarei, mas não será quando eu escrever sobre exatamente essas coisas no futuro, então, nada é "de graça", tudo é o que eu já vi, ouvi, li e presenciei acontecer aqui. Só juntarei todas as peças em uma única pessoa para exemplificar tudo isso.
Discordem ou não, achem ruim ou não é o que eu vivo, nada a mais, nada a menos.

Se Catherine Elizabeth Middleton fosse indoc ela seria Kate Jennifer da Silva, no mínimo, teria nascido em Goiás e estaria aqui em Londres para juntar dinheiro e comprar uma fazenda (??!!!) na sua terra.
Para todos os que estão aqui ela diria que a família tem fazenda em Goiás (é o estado campeão em pessoas não só aqui como na Europa toda), mas que resolveu ter sua própria vida e buscar sua independência financeira (e tem gente que acredita piamente nisso...). Para os que estão no Brasil ela diz: estou cansada de ganhar dinheiro em Londres, está até chato essa vida de roupas, perfumes e acessórios de marca...

Como ganha dinheiro?

Para a família e amigos do Brasil deve dizer que é nanny, babysitter ou que trabalha em loja de marca, mas na maioria das vezes, a verdade é que ela trabalha de diarista (ou "horista" o que é mais comum aqui) e ganha entre 8 e 12 libras por hora cada casa que faz, muitas vezes se mata para limpar até 4 casas num dia para ganhar mais.
Faz o que a maioria faz: dá um tapa. Essa é a expressão mais usada pelas "cleaners" aqui: eu dou um tapa e vou pra outra casa. E assim limpa 4 casas num dia, por volta de 20 na semana se não trabalhar também no sábado. Esse "tapa" é de "tapiar" mesmo.
Afinal, como eu já disse, quem consegue limpar bem uma casa em 2, 3 horas na semana? Ninguém. Sim, é uma limpeza para inglês ver e que eles acreditam...

Se ela não fizer nada disso, pode estar metida em coisa não tão legal, como prostituição, dançarina de boate e até ajudando a fazer documentação falsa.
Afinal, não se esqueça: ela é uma indoc e a maioria dos indocs aqui pode viver 10 anos e não saber falar inglês, pode entender contextos, mas não sabe falar, muito menos escrever em inglês - mal sabe em português muitas vezes. E o trabalho de cleaner não é registrado, não paga impostos, fácil para quem não tem documentação conseguir.
Nos outros trabalhos pode ficar escondida mesmo sem documentação ou fazer um falso, seria muito comum se ela tivesse um passaporte italiano, espanhol ou português falso, além de todo o restante da documentação como o meu querido e famoso insurance number.

Se as casas são dela, ótimo! Senão, se trabalhar para outra pessoa entrará no famoso (aqui) esquema das vans: uma van pega em determinada região da cidade pessoas para trabalhar em casas de luxo no interior de Londres ou já em cidades vizinhas fora de Londres, leva o povo indoc pra lá para limparem várias casas num dia, divide o pessoal para ir mais rápido e fazer mais casas num dia.
Por exemplo: eu fico com a cozinha, Kate com o banheiro, fulano passa o hoover (aspirador), sicrana passa a roupa. O dono da van é o que ganha a grana e paga 5 libras a hora para cada uma dessas pessoas.
Uma casa que foi paga para ele passar o dia ou, digamos, 6 horas e ganhar 15 a hora (num lugar de luxo), ele faz aquela casa em 2 horas, porque o povo trabalhou junto pra limpar, ele ganha 90 por essas 6 horas, e só paga 2 horas de trabalho para cada indoc, pagando 5 que é menos que salário mínimo daqui, mas se você é indoc não pode reclamar de ganhar menos... o dono da van é sempre alguém "documentado" e que se se irritar com você, lhe denuncia pra imigração, afinal, indoc tem de monte, manda esses pra casa e vem outros...
Daí vão pra outras casas...

Kate Jennifer teria uma dessas vidas e sempre tiraria fotos e mandaria roupas de marca para os parentes no Brasil (ué? mas o povo não é fazendeiro? por que ela tem que mandar roupa de marca pra eles? eles não compram no Brasil!???!  pois é...)

Se ela fosse garota de programa ganharia tão bem que passaria metade do dia na academia cuidando do ganha pão e falando no celular. Estaria muito afim de encontrar um príncipe como Willliam para conseguir sair do mundo dos indocs e passar a ser uma "documentada".
A maioria tenta e até consegue: ou conquista o cara na cama ou paga mesmo pelo passaporte britânico ou europeu. O famoso passaporte da alegria  não é do Playcenter aqui ...

Claro que nem todos conseguem, para comprar uma cidadania tem que juntar uma senhora grana  (já me proporam casamento por 9 mil libras e já me disseram que eu poderia conseguir um "noivo" que pagasse até 12 mil pela minha cidadania) ou realmente "amar" o cara e casar. Claro que muita gente ama de verdade, não vou desmerecer, mas na maioria dos casos não é entre um cidadão e um indoc que rola amor.
Claro que aí você casa e tem que morar no mesmo teto que a pessoa, Kate agora moraria com a rainha, mas mesmo que não goste, teria que aceitar... e aceitar "dormir" com seu príncipe...
E nem sempre é fácil dormir com esse tal príncipe. Já ouvi dizer que inglês é ruim de cama, outras dizem que inglês faz o que tem que fazer e acabou, vira do lado e volta a ler o livro...
Se você ama esse cara, se sentirá uma merda, imagine se não amar...

Bem, eu torço para que se salve algum inglês rs
Mas é muito pior pensar que porque está no mesmo teto que o cara ele poderá querer algo mais de você além das 9 mil libras... e aceitar para não ser denunciada e extraditada.

Kate Jennifer não mediria esforços para casar com esse cara e aturaria tudo isso, falaria depois mal dele para as mais chegadas no celular, dentro do busão e esqueceria que poderia ter mais brasileiros que entenderiam a conversa dela, mas seria só esperar o tempo de conseguir o passaporte britânico e aí partir para outro que quisesse, até um indoc que amaria casar com ela e depois ter também seu passaporte.

E outra: melhor morar só com o príncipe e a avó rainha do que dividir casa com outros indocs ou pior: dividir vaga em quarto - é um roubo o aluguel em Londres e pra ficar mais barato muitas vezes o jeito é alugar uma vaga e dormir no mesmo quarto com gente que você não tem ideia de quem seja... além de saber que são indocs.
E ter um landlord que não se importa se a casa tem rato, se o chuveiro quebrou, se a água do banho está gelada, se a casa está imunda porque ninguém limpou... dane-se, eu só apareço na casa pra receber e falar 'ah, vou ver isso'...

Kate Jennifer ficaria sem ver a família por anos a fio, porque seu passaporte, na hora de ir embora, poderia ser carimbado pela imigração como tendo passado mais tempo do que deveria e não poder mais voltar para Londres, mas quem disse que não há jeito pra isso?
Antes da viagem, um mês antes, ela vai na delegacia e diz que foi assaltada: levaram dinheiro, celular, PASSAPORTE etc.
Faz a queixa, registra b.o. e leva isso no dia da sua partida para garantir: eu fui roubada, não tive tempo hábil para fazer um novo passaporte ou... fui roubada e esse é meu passaporte novo... novinho... sem carimbo de data de entrada...

Mas casando-se com um príncipe todos esses problemas acabam e pode-se visitar quando quiser a família com o maridão estrangeiro, fazer a cidadezinha babar nas suas roupas, sapatos e bolsas de marca - algumas marcas são realmente muito mais baratas aqui, como a GAP - viu brasileiro com camiseta da GAP de Londres? não se engane, ele comprou em promoção por 9,90 £ -, e claro, se seu maridão for bonito, a mulherada vai sonhar em vir pra cá casar com inglês... e vai vir mesmo!
Achando que tudo é um sonho. Um conto de fadas.

terça-feira, 26 de abril de 2011

A hora e a vez de Stewart Leetle parte 2 - GG e Pureza

Só uma coisinha: este, eu acredito, será meu último texto, calma gente! em português rsrs
Estou tentando traduzir todo o blog, se não conseguir, porque é um trabalho pra Hércules, e não pra mim rs, as postagens serão em inglês a partir da próxima. Não, gente! Não é frescura! É aprendizado, quanto mais eu escrever em inglês, mais eu aprendo ;)

O casal que eram os donos da casa, ou que sub-alugavam (com ou sem hífen? não lembro...) eram mineiros.
GG, era assim que Pureza o chamava sempre. O nome dele é fácil:

(o nome já apareceu logo de cara no video rs)

E Pureza também era uma personagem da turma de Chico Anysio, homenageado duplamente aqui rs




Bem, o caso era assim: ele alugava quartos e fui parar lá em Dalston Junction (pertencente a região de Hackney, indo pro nordeste de Londres).
Fez várias considerações para que eu já soubesse de tudo na casa para alugar, coisas do tipo: se for fumante, não aceito (eu odeio fumante rs) ; namorado você pode trazer, mas não é pra ele morar aqui (namorado? o que é isso?); e coisas como limpar a borda da banheira depois de tomar banho; lavar a louça depois de comer e guardar... etc...
Disse-me que a casa seria limpa pela Pureza toda a semana, que isso já era descontado no aluguel.
Tudo bem, o quarto era pequeno, mas era só meu e tinha chave!

Na casa de Soudemorte não tinha, eu algumas vezes cheguei a dormir com a cadeira trancando a porta. Quando perguntei da chave da porta pra Collorida ela me olhou com cara de que eu a tivesse xingado "não se tranca portas aqui"... deveria, quando se mora com gente como eles...

Bem, eu não traria grandes problemas para o casal, só achei o fim da picada, quando GG fez a minha mudança - de Richmond pra Lewisham - ele o tempo todo passar ao celular com Pureza e ouvindo Latino... e eu que reclamei do carro do meu tio...

O casal era assim (e deve continuar): passam  dia se ligando e GG me disse "estamos juntos há 5 anos, mas mantemos como começo de namoro" tá bom... pra mim, sempre foi exibição ou vocês não achariam a visão do inferno dar de cara com os dois saindo do banheiro juntos - depois de longas horas de "banho" - de roupões na ponta da escada (o banheiro ficava na parte de cima e o quarto deles embaixo, o meu quarto tb  era em cima) eu querndo subir e eles querendo descer. Aí Pureza dá um beijaço no GG antes de descer a escada pra eu subir, nossa, super gato ele, morri de inveja: careca, feio, meio velho, meio gorducho, morri de inveja dela... noooossa!

Eles pareciam simpáticos, ele mais que ela. Sempre fazia brincadeiras comigo, do tipo que minha comida estava cheirando bem e que paulista (eu) gosta de trabalhar, diferente de carioca e baiano (ele disse isso, não eu... ele tinha os preconceitos dele, não eu) e disse que carioca e baiano nem apareciam por aqui por conta do frio. Fiquei na minha, mas conheci algumas nordestinas que moram há mais de 20 anos em Londres (Collorida, NaLgini e minha depiladora que é muito gente boa!), não quis entrar nessa de ficar estereotipando pessoas, ainda mais porque a escola onde trabalho de sábado, o coordenador é um baiano super gente boa também, o casal tinha aquela cabecinha: moram fora do país de origem e não aprendem nada no novo, afinal, Londres é um caldeirão cultural, é uma Babel, é pra vc sempre aprender com as diferenças e são grandes! (tenho que escrever apenas sobre isso)

A minha simpatia por eles acabou quando comecei a me irritar e ficar com nojo que eles tomavam banhos juntos no banheiro que é COLETIVO! Se eles tivessem o banheiro deles é uma coisa, estão na intimidade do lar deles, do quarto deles, do banheiro deles, mas... era uma única maldita banheira para 6 pessoas...
Comecei a ter nojo de tomar banho ali, pagava 85 libras por semana - pagava 70 na casa da Collorida - e ele, no meio de todas as regras que pôs ele disse que a casa seria limpa toda a semana, já descontando do aluguel que pagamos.
Passou um mês sem eu ver o banheiro ser limpo, um mês sem a cozinha ser limpa.
Meu quarto, às vezes, eu passava aspirador (tinha um maldito carpete do século passado) duas vezes na semana por conta da minha rinite, que só foi ficando pior ali e eu, como sempre, achando que estava gripada e com uma dor de garganta horrível. Cheguei a comprar até vitamina C, tomei chá de romã (que tem em cada esquina), fiz de tudo e aí minha mãe me dá a dica:

Regina, você não lembra que tiramos o tapete do seu quarto por conta da sua alergia?

Verdade, era o carpete e o heating, outra maldição, ele ficava na cabeceira da minha cama, nas noites frias ele tinha que ficar ligado e eu comecei a dormir nos pés. Depois comecei a desligá-lo. Deixar ligado de dia, quando não estava, aquecia o quarto, e desligava quando eu chegava.

Falo a verdade pra vocês: cheguei a ficar sem tomar banho. Sim, eu fiquei de um dia pro outro sem tomar banho porque eu chegava morta de casanço em "casa" e o casal estava no banho... horas a fio... e eu ia dormir. No outro dia, claro, eu tomava banho. Mas é duro você estar morta de cansada, querer um banho pra relaxar e outros relaxando bastante no banho...

Isso porque ele sempre deixou claro: ambiente familiar! Nunca entre nessa de que realmente exista ambiente familiar em casas para alugar por brasileiros e nas quais não são de uma família mesmo vivendo lá...
Eu entrei e veja só...

quarta-feira, 20 de abril de 2011

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Deprê pré 8 meses

Amanhã fará oito meses que estou aqui...

Ontem conversei bastante com minha mãe no telefone e chorei muito. Chorei porque me sinto muito fracassada, apesar de estar aqui e foi uma escolha minha. Sinto que a barra está tão pesada que me chamei três vezes de lixo enquanto falava com a minha ela.
Isso porque ela não sabe nem a metade do que passo aqui.

Sinceramente?
Não consigo ver vantagem nenhuma em ter vindo pra cá: todo um sonho se desmoronou e eu não vejo nenhum progresso na minha vida... estou esperando um emprego: talvez eu comece a dar aulas de português em maio - porque aqui também tudo já parou porque escolas estão de férias e todo mundo só volta à vida normal (se é que é vida e normal viver aqui) depois do casamento dos pombinhos reais...

Chorei muito porque falava pra minha mãe que não volto antes do casamento de uma prima minha: o cara a enrola há 6 anos e decide casar com ela quando eu queria voltar: em dezembro. Que saco! Que raiva!
Eu não vou a casamento nenhum!
Minha mãe tentou me persuadir, mas eu sei muito bem o que me espera, perguntas idiotas que se eu estiver aí vou responder com uma educação britânica: NÃO QUERO CASAR, ALGUM PROBLEMA PRA VC?
Claro que isso é mentira, mas que resposta eu darei para um bando de gente que vai me ver lá e perguntar: e aí? Não arrumou um inglês, não?
NÃO TÁ VENDO ELE SENTADO AQUI DO MEU LADO?

Falei para minha mãe, abri o jogo mesmo que eu não vou aguentar, porque a barra vai ser muito pesada pra mim, eu contei pra ela que uma das minhas tias, a irmã mais nova dela, eu a bloqueei no msn porque não a suporto mais: não arrumou um inglês? arruma um de outra raça!
Minha mãe me disse: fez bem, não fala mais com ela, então!
rsrs nunca pensei que minha  mãe pudesse concordar que eu bloqueasse uma irmã dela, mas ela sabe o quanto esse tipo de perguntinha idiota, imbecil, acaba comigo...
Sabe o quanto eu já sofri e sabe que não é culpa minha se estou sozinha.

E ainda tem uma aqui pra me pôr pra baixo porque ela se acha a gostosa... que inferno de vida! (isso é história pra depois)

A ideia que tenho vai pro outro blog (o Sex and the City dos Podres) e lá eu me alongo sobre essa questão, mas eu queria voltar logo pro Brasil, mas esse casamento só faz eu adiar tudo... e fazer com que eu sofra mais um pouco por aqui.
Como disse pra meu irmão e pra minha mãe: eu prefiro passar o Natal sozinha - se for obrigada - ir no casamento da minha prima.
Eu sei, parece ruindade e inveja da minha parte, mas quem disse que eu não tenho inveja?
Vamos ser honestos: é claro que eu queria ter conquistado essa fase no video-game life (lembram dele quem já me lê há séculos?), mas não cheguei nessa fase e acho que não vou chegar porque a pessoa que eu queria encontrar talvez não exista: alguém que realmente me ame, me respeite e seja um companheiro de jornada.
Isso é muito difícil, a grande maioria dos homens só pensa nele, só pensa em como a vida dele comigo seria uma prisão, é porque homem acha que ter um relacionamento sério é ficar no cárcere, não poder pegar vadia por aí...

Então, fiquem com as vadias e não venham me procurar quando estiverem indo pro asilo!
Não quer ser feliz enquanto tem uma vida pela frente, não me procure pra ser enfermeira quando estiver abandonado, eu estudei Letras, lembram? Enfermagem não é meu ramo.
E nem me venham falar do meu lado Madre Tereza, esse eu vou guardar para pessoas importantes... quem disse que eu chego a ser um madre de verdade?
Vai muita encarnação pela frente... assim como eu acho que vão muitas encarnações até que os homens descubram que amor não é prisão e sexo não é tudo, muito menos com uma cada dia...

... enquanto isso...
vamos sofrendo cada um no seu canto: vocês, homens, fingindo que pegar gostosas é tudo na vida e eu fingindo que Londres é legal.
Quem sabe na próxima encarnação, né?

Nesse momento que tento escrever a Bruxa do Centro-Oeste está aqui... pra cima e pra baixo e eu mal posso escrever e chorar... ela está de folga... que porcaria!
Em breve, quem não lê o meu twitter, saberá quem é essazinha.

A verdade é que eu me sinto extremamente cansada de tudo aqui, só me prendo ainda por conta desse tal emprego que se eu conseguir isso sim vai ser bom pra minha carreira no Brasil e porque tenho ingresso pro Pulp dia 03 de julho... mas com o casamento da minha prima, que minha mãe não sabe a data exata, talvez eu volte só em janeiro pro Brasil...

É, eu sei, eu sou teimosa, mas eu não vou aguentar parente e conhecido com gracinha e perguntinha sem vergonha. Prefiro continuar o sofrimento daqui...
Aí vocês podem dizer: então não reclama!
E eu: NÃO ESTOU LHE OBRIGANDO A LER MEU BLOG! VOCÊ TÁ LENDO PORQUE QUER, NÃO QUER? NÃO APAREÇA POR AQUI... simples assim...
Não faço questão nenhuma de que leiam pra ainda me repreenderem, já sou repreendida a todo momento aqui e muitas vezes fazendo o certo, não aceito queixa de quem não está sendo obrigado a ler, não faço questão que continuem se acham que eu só reclamo.
O blog é meu e eu desabafo, sim!
Não gosta?
Tchau!

sábado, 9 de abril de 2011